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Rev. psicol. organ. trab ; 21(3): 1615-1620, jul.-set. 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1347797

ABSTRACT

O estresse no trabalho afeta cada vez mais a saúde do trabalhador, sobretudo seus hábitos alimentares. Ainda, há crescente consumo de ultraprocessados nessa população. O objetivo foi avaliar se o estresse no trabalho está associado ao consumo de alimentos ultraprocessados por servidores universitários. Trata-se de um estudo realizado com 324 servidores de uma universidade pública. Foram coletados dados sociodemográficos e aplicados dois recordatórios de 24 horas em dias não consecutivos para identificação tanto do consumo de ultraprocessados quanto da contribuição calórica. Ainda, aplicou-se a Escala de Estresse no Trabalho. Utilizou-se regressão de Poisson para verificar associação, com nível de significância de 5%. O estresse esteve presente em 48,4% dos servidores, e o consumo foi marcado pela elevada contribuição calórica dos ultraprocessados (30,1%), além de associação entre maior estresse no trabalho e consumo de ultraprocessados. Essa caracterização abre margem para a criação de políticas públicas que beneficiem a saúde do trabalhador


Stress at work increasingly affects workers' health, especially their eating habits. Still, there is a growing level of ultra-processed food consumption in this population. The objective of the study was to assess whether work stress is associated with the consumption of ultra-processed foods by university employees. This is a study carried out with 324 public university employees. Sociodemographic data were collected, and two 24-hour reminders were applied on non-consecutive days to identify both consumption of ultra-processed foods and caloric contribution. Moreover, the Stress at Work scale was applied. Poisson regression was used to verify the association, with a significance level of 5%. Stress was present in 48.4% of the workers, and consumption was marked by the high caloric contribution of ultra-processed foods (30.1%), in addition to an association between greater stress at work and consumption of ultra-processed foods. This characterization paves the way for the creation of public policies that benefit workers' health.


El estrés en el trabajo afecta cada vez más la salud del trabajador, sobre todo sus hábitos alimentarios. Aún, existe un alto consumo de alimentos ultraprocesados en esta población. El objetivo fue evaluar si el estrés laboral está asociado al consumo de alimentos ultraprocesados por parte de los empleados universitarios. Se trata de un estudio realizado con 324 empleados de una universidad pública. Se recolectaron datos sociodemográficos y se aplicaron 2 recordatorios de 24 horas en días no consecutivos para identificar el consumo de alimentos ultraprocesados en cuanto a su aporte calórico. Además, se aplicó la Escala de Estrés en el Trabajo. Se utilizó regresión de Poisson para verificar la asociación, con un nivel de significancia del 5%. El estrés estuvo presente en el 48,4% de los servidores, y el consumo estuvo marcado por el alto aporte calórico de los alimentos ultraprocesados (30,1%), además de una asociación entre mayor estrés en el trabajo y consumo de alimentos ultraprocesados. Esa caracterización da lugar para la creación de políticas públicas que favorezcan la salud del trabajador.

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